Conheça as 20 melhores empresas para as mulheres trabalharem

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Trabalhar em uma companhia que valorize a mulher faz toda a diferença para evoluir na carreira. Pensando nisso, o Great Place To Work criou um prêmio que elegeu as melhores empresas para as mulheres trabalharem.

“O propósito do prêmio é reconhecer organizações que atuam com práticas de gestão de pessoas voltadas genuinamente para a igualdade de gênero e que têm em sua equipe mulheres que avaliam bem o ambiente de trabalho”, conta Lina Eiko Nakata, gerente de conteúdo do Great Place to Work.

Puderam participar da premiação empresas com no mínimo 100 funcionários, sendo 15% mulheres e 15% delas ocupando cargos de gestão. Das 144 inscritas, 30 foram eleitas as melhores a partir de uma metodologia desenvolvida com ajuda da ONU Mulheres – 40% da nota veio a partir da avaliação dos próprios colaboradores, enquanto 60% dizia respeito às práticas de gestão de pessoas relacionadas a gênero analisadas pelo júri.

O ranking

Os organizadores dividiram as vencedoras em duas categorias: empresas de médio porte (até 1.000 funcionários) e de grande porte (acima de 1.000 funcionários).

Melhores empresas de médio porte

1º Ford Credit Brasil
2º Pandora
3º Bristol-Myers Squibb
4º P&G – escritórios SP e Recife
5º Aspen Pharma
6º Zurich Santander Seguros e Previdência
7º Amêndoas do Brasil
8ºRoche Diagnóstica Brasil
9º ThoughtWorks Brasil
10º Unimed Federação Minas

Melhores empresas de grande porte

1º Laboratório Sabin
2º AccorHotels
3º Tokio Marine Seguradora
4º Itaú Unibanco
5º IBM Brasil
6º Takeda
7º Dell Computadores do Brasil
8º Banco Santander Brasil
9º Roche Farmacêutica
10º Centro Universitário Una

O que faz uma empresa ser um bom lugar para mulheres trabalharem

“São diversas ações em conjunto que influenciam nessa efetividade, desde ser mais flexível com horários para as necessidades das mulheres e suas famílias até a inclusão de mulheres em cargos de liderança. Também é importante que elas sejam avaliadoras dos processos internos de promoção, para evitar viés de progressões apenas de homens”, resume Lina.

E as escolhidas parecem ter levado estes requisitos a sério. É o caso da primeira colocada entre as empresas de grande porte, o Laboratório Sabin. Criado há 33 anos por duas mulheres – Sandra Soares Costa e Janete Vaz –, ainda hoje tem uma mulher no comando, a CEO Lídia Abdalla. Dos cerca de 4.000 colaboradores, 77% são do sexo feminino, sendo que 74% dos cargos de chefia são ocupados por mulheres.

Segundo Mariana Bittar, gerente de RH do Sabin, isso se deve aos programas e benefícios que ajudam a funcionária a conciliar as diversas esferas de sua vida. “Entre eles estão auxílio casamento, auxílio enxoval de bebê, incentivo ao chá de fraldas, o programa Gestação, que orienta sobre pré-natal, alimentação e cuidados com a saúde da gestante, além do auxílio babá”, enumera.

Já o segundo lugar dentre as grandes, a AccorHotels, criou o programa mundial Women at AccorHotels Generation (WAAG), que engloba mais de 4.400 membros em diversos países. O resultado: somente na América do Sul, 44% dos gerentes são mulheres. “Dentro do WAAG, temos um mentoring, um projeto de desenvolvimento profissional em que líderes, homens ou mulheres, aconselham e compartilham seus conhecimentos com as participantes”, conta Magda Kiehl, SVP Legal, Risk and Compliance South America e líder do WAAG na região.

A seguradora Tokio Marine, terceira entre as empresas de grande porte, se orgulha do leque de benefícios que disponibiliza a todos – e que ajudam as funcionárias a equilibrarem a vida pessoal e profissional –, como um serviço de assistência pessoal, subsídio a academia e um auxílio medicamento.

Já as futuras mamães podem participar de um programa que tem por objetivo orientar e preparar as participantes, tanto físico quanto emocionalmente, e gerar melhor qualidade de vida durante os períodos pré e pós-parto. “Quando o bebê chega, nós continuamos apoiando e, a partir desse momento, os colaboradores começam a receber o reembolso de creche ou babá nos primeiros 5 anos e 11 meses da criança”, garante Juliana Zan, gerente de Marketing da Tokio Marine.

Entre as de médio porte, os números da farmacêutica Bristol-Myers Squibb impressionam: 56% dos cargos de liderança e 67% das cadeiras do comitê diretivo são ocupados por colaboradoras do sexo feminino. Os resultados foram alcançados graças ao programa B NOW (Bristol-Myers Squibb Network of Women), que tem a inclusão de mulheres como principal objetivo e faz parte de uma estratégia maior de diversidade.

Incentivar a inserção nos cargos de liderança e equilíbrio entre vida pessoal e profissional são práticas comumente empregadas pelas líderes do ranking, e que também podem ser adotadas por empresas de todos os portes.

“Pelas práticas que observamos das organizações premiadas, percebemos que são necessárias algumas políticas que forcem a inserção de mulheres nas empresas, mesmo que seja por cotas ou algum cuidado para manter diversidade de gênero. As ações são mais efetivas quando elas atendem às expectativas das mulheres quanto ao desenvolvimento, crescimento, remuneração, carreira etc.”, finaliza Lina.

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