As brasileiras que estão entre os 100 negros mais influentes do mundo

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Por: Redação

Brenda e Betty Agi fundaram a ONG Compaixão Internacional, que possui mais de 10 mil voluntários em 17 países

As irmãs Brenda e Betty Agi, de Anápolis, a 55km de Goiânia, foram reconhecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) como duas das 100 pessoas negras mais influentes do planeta. A lista foi divulgada no dia 5 de outubro após a abertura da 74ª Assembleia Geral da Onu, durante a Cerimônia de Reconhecimento e Premiação de Pessoas Mais Influentes de Afrodescendentes (MIPAD).

Outros oito brasileiros também fazem parte, como os cantores Iza e Léo Santana, a deputada estadual Erica Malunguinho e a ativista Ingrid Silva.

Brenda e Betty foram reconhecidas na categoria de trabalho humanitário e ativismo por seu trabalho na ONG Compaixão Internacional, que fundaram há 10 anos. A organização atua como um centro de assistência médica, preventiva e odontológica e já ajudou mais de 70 mil pessoas em 17 países.

 

Photo by Compaixão Internacional in Anápolis, Brazil with @compaixaointernacional. A imagem pode conter: uma ou mais pessoas.

O Projeto CAMPO (Centro de Assistência Médica, Preventiva e Odontólogica) é a nossa iniciativa para levar atendimento em saúde aos locais que mais precisam. Em Anápolis temos cerca de 100 voluntários de diversas áreas que dedicam seus dons para aliviar a dor de alguém. Em virtude da pandemia, temos fomentado a saúde de outra forma: evitando aglomerações, distribuindo máscaras e álcool em gel para famílias e regiões que precisam, por isso neste semestre as ações do #projetocampo estão temporariamente canceladas. Mas não se preocupem compaixonados , estamos com novas atividades planejadas e em breve nossas coordenadoras lançarão um novo programa. Aos nossos beneficiarios: a vontade de estar com vocês é enorme. Torcemos para que em breve estejamos juntos! ❤

 As irmãs são filhas de um moçambicano e uma brasileira e são biomédicas de formação. Após a graduação, foram trabalhar como voluntárias em alguns países da África. Lá, resolveram se dedicar integralmente ao trabalho voluntário. Inicialmente, a ONG recolhia e doava chinelos para quem precisa.
“Em um final de semana específico nós fomos no Deserto Kalahari, e uma das crianças começou a chorar muito. Nós nos aproximamos dela para saber o que estava acontecendo e vimos que os pés dela estavam feridos. À medida que ela ia dançando, aquela areia quente ia entrando nas feridas dela, e ela chorava muito. Nós pedimos para ela buscar um par de chinelo, só que ela disse que não tinha.  E quando nós olhamos as outras crianças, todas estavam descalças”, contou Brenda em entrevista ao G1.

Hoje em dia, com mais de 10 mil voluntários, além da doação de chinelos, a Compaixão Internacional realiza oficinas de artesanato para vítimas de violência sexual, leva tratamento médico e odontológico para comunidades carentes, cuida de albinos africanos perseguidos e promove ações de proteção à criança e ao adolescente no sertão brasileiro.

“Que essa nomeação sirva não só pra nós, que outras pessoas também se inspirem, que tenham coragem de realmente encararem os desafios, e que o trabalho mesmo no terceiro setor contribua para um Brasil melhor em todos os aspectos”, disse Betty ao portal.

Leia mais em: https://claudia.abril.com.br/noticias/brasileiras-100-negros-mais-influentes-do-mundo/

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